Crianças do Século XXI: transformações geradas pela tecnologia na infância
O uso da Tecnologia Digital cresceu vertiginosamente nesta década, mais intensamente nos últimos meses devido ao isolamento social decorrente da pandemia do COVID-19. Certa de 50%da população encontra-se em home office, onde precisa lançar mão da internet para trabalhar e estudar.
A Revista Forbes (revista internacional de negócios e economia), divulgou uma pesquisa do IDC (International Data Corporation), que prevê que cerca de 52% das empresas mundiais dominarão o mercado por meio da tecnologia digital, ou seja, o futuro está na internet.
Sendo assim, a Educação deve levar em consideração essas estimativas em seus planejamentos, com o objetivo de preparar os alunos para este futuro tão próximo.
Segundo o "Dossiê das Gerações" do site Rock Content, a sociologia chama os nascidos entre 1995 e 2010 (atualmente com 10 a 25 anos) de Geração Z. Já nasceram em um mundo conectado e cresceram com um celular na mão — por isso também são chamados de “nativos digitais”. Para eles, não existe divisão entre on-line e off-line, já que estão conectados a todo momento, em todo lugar. Para a GenZ, não há tempo a perder. Eles são extremamente ágeis, multitarefas e capazes de absorver uma grande quantidade de informações — afinal, vivem na era do big data, da explosão de dados e precisam saber como lidar com eles.
Já os nascidos a partir de 2010 (atualmente com até 10 anos), são chamados de Geração Alpha, eles já se relacionam naturalmente com o celular e a internet. Porém, o que vai marcar essa geração é a sua relação com a inteligência artificial. Dessa maneira, a tecnologia se torna ainda mais integrada à sua vida, até mesmo ao seu próprio corpo.
A Dra. Fernanda Furia (mestre em psicologia de crianças e adolescentes), afirma que a Geração Alpha será protagonista do início de uma relação afetiva entre seres humanos e máquinas. Essas crianças recebem tantos estímulos, mas lidam com isso desde tão cedo, que provavelmente estarão mais preparadas para as transformações que estão por vir — ou que elas mesmas irão provocar. Porém, quando submetemos todas essas informações à luz da Formação Integral, devemos considerar alguns pontos importantes, como a saúde física e emocional das crianças.
As famílias e os educadores têm um importante papel de mediar e incentivar corretamente essas gerações, tornando o desenvolvimento integral saudável, sem desmotivar ou impedir o avanço do conhecimento tecnológico.
A Associação Americana de Pediatria (AAP) sugere que os pais ou responsáveis estabeleçam períodos em que os aparelhos não possam ser usados, como refeições e deslocamentos de carro, ou até mesmo em locais da casa, como os quartos. A própria Bíblia nos orienta a agirmos com equilíbrio em tudo o que fizermos: “Meu filho, guarde consigo a sensatez e o equilíbrio, nunca os perca de vista.” Provérbios 3:21
O diálogo e os "combinados" elaborados entre pais e filhos (ou professores e alunos), continuam fundamentais para uso saudável e consciente da tecnologia.
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